Vilavelhense e o Rio Branco tentaram, tentaram, mas praticamente nada fizeram no Estádio Engenheiro Araripe. Resultado? Um 0 a 0 fraco e bom mesmo só para a Desportiva, que segue isolada na primeira colocação do Grupo A da Copa Espírito Santo e praticamente garantido nas semifinais.

Com o resultado, o capa-preta permanece na segunda colocação do Grupo A, com oito pontos, e deixa virtualmente em aberto uma vaga, que também será disputada nas três ultimas rodadas pelo Vilavelhense, terceiro colocado com sete pontos, e o Capixaba.

Primeiro tempo sem gols

O jogo começou embolado no início do primeiro tempo. Sob as orientações constantes do técnico Mauro Rosa, o capa-preta se organizou e começou a articular as primeiras jogadas decisivas. Logo nos minutos iniciais de partida, Marcelo recebeu levantamento de Ronicley dentro da área e quase marcou de cabeça no canto esquerdo do goleiro Juninho.

O Rio Branco apostou nos contra-ataques e procurou desde o início segurar a posse de bola, trocando passes no meio-campo. A zaga do Brancão, por sua vez, deu brechas para chutes de fora da área e, aos 13 minutos, o Vila aproveitou e quase marcou com um belo chute de Yuri.

Rio Branco domina

Seguindo as instruções de Mauro Rosa, o capa-preta investe nas subidas pela lateral direita, e, com facilidade, aposta nos cruzamentos para a área do vila. Trabalho para o goleiro Juninho, que tem trabalho para orientar a marcação da zaga.

Aos 18 minutos, após escanteio pela lateral esquerda, zagueiro Marcelo do Rio Branco quase marca de cabeça, mas a bola sai pelo canto direito. O Rio Branco tem o domínio do jogo, aos 23 minutos, e comanda o toque de bola armando as jogadas mais ofensivas.

Rodolfo dribla na entrada da área, mas é empurrado por Marco Antonio. Falta perigosa para o vice-lider do Grupo A aos 25 minutos. Emílio cobra fraquinho e o goleiro Juninho, bem posicionado, pega.

Vila cresce no jogo

O Vila começa a gostar do jogo e cresce tocando a bola no setor ofensivo. Em contra-ataque, aos 30 minutos, Gabriel encontra Allan Dellon sozinho na lateral direita. O meia, ex-Vasco, coloca rasteira na área e no bate rebate a bola sobra para Yuri, que quase marca.

O Brancão ainda teve uma chance de abrir o placar aos 41 minutos do primeiro tempo no Araripe. Ronicley passou a bola para Myller, e mesmo sem marcadores chutou fraco nas mãos do goleiro do Vila.

Segundo tempo

No início do segundo período, o Brancão continuou pressionando e, aos 15 minutos, Helder recebeu livre e chutou de fora da área. Perigosa, a bola passou tirando tinta do travessão da equipe canela-verde, assustando o goleiro Juninho, que novamente chamou a atenção para os espaços livres.

Aos 24 minutos, Vila sobiu pela esquerda com Jorginho, que driblou o zagueiro Marcelo e sofre falta. O marcador do Brancão recebeu cartão amarelo. No cruzamentoe na área, a zaga afastou o perigo com Ávalos. Mais organizado, com Erick no lugar de Emerson Goiano e Felipe Santos substituindo Allan Dellon, o Vilavelhense começou a armar mais jogadas e cresceu no jogo.

O time de Fernando Tonet articulou jogadas alternando as laterais e criou lances perigosos. Mas nada de gols. Aos 28 minutos, num contra-ataque fulminante, Gil Baiano cruzou e encontrou Ronicley sozinho. O jogador cabeceou forte, mas a bola não entrou. Vitor Bubu entrou no lugar de Myller para dar um novo gás ao Rio Branco. Logo em sua primeira jogada, num escanteio 31 minutos, o jogador batem bem na bola, ela passou por todo mundo e zaga jogou para longe.

O capa-preta pressionou e, com 36 minutos do segundo tempo, só deu capa-preta. Ronicley achou Myller sozinho, que demorou para chutar e perdeu o dominio da bola para o zagueiro Jorginho. O Rio Branco ainda teve a chance de abrir o placar com duas faltas perigosas na entrada da área. Na primeira, aos 38 minutos, Vitor Bubu bateu e jogou para longe do gol do Vila. A segunda assustou o goleiro Juninho. Helder bateu colocado e a bola explodiu no travessão.

Vilavelhense 0 X 0 Rio Branco
Copa Espírito Santo
2 de outubro de 2011
Juninho; Jeferson, Ávalos, Marco Antonio, Jorginho; Emerson Goiano (Erick), Gabriel, Yuri (Jonathan), Allan Dellon (Felipe Santos) Caio e Reinaldo.
Reinaldo, Isac, Marcelo, Leandro Souza, Helder; Ramon, Gil Baiano, Emílio (Humberto), Ronicley; Rodolfo e Myller (Vitor Bubu).

Técnico: Fernando Tonet
Técnico: Mauro Rosa
Estádio: Engenheiro Araripe
Árbitro: Pablo Alves da Costa